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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Recursos Biológicos


Uma aula sobre "recursos biológicos" onde conceitos como sustentabilidade, biodiversidade, preservação da natureza devem estar presentes. Para fugir um pouco aos "Pandas da China", "Florestas da Amazónia", ou das "moscas do Butão", encontrei algo bem mais português para falar aos alunos - a cortiça.
Trata-se de um recurso onde Portugal pode e deve fazer a diferença. Nesta aula, três documentos : um powerpoint com uma abordagem genérica do que são e quais são os recursos biológicos, um pequeno texto explicativo do que é o sobreiro (retirado da wikipédia), um documento audiovisual gravado pela BBC sobre o sobral, um link para a WWF sobre a floresta de sobreiros, uma área a preservar no mediterrâneo (vale bem a pena ver este link, com uma visão ecologista não fundamentalista).
Powerpoint

O que é o sobreiro? (Fonte : wikipédia)



O sobreiro (Quercus suber), sobro ou sobreira é uma árvore da família do carvalho, cultivada no sul da Europa e a partir da qual se extrai a cortiça.
É devido à cortiça que o sobreiro tem sido cultivado desde tempos remotos. A extração da cortiça não é (em termos gerais) prejudicial à árvore, uma vez que esta volta a produzir nova camada de "casca" (súber) com idêntica espessura a cada 9 - 10 anos, período após o qual é submetida a novo descortiçamento. O sobreiro também fazia parte da vegetação natural da Península Ibérica, sendo espontâneo em muitos locais de Portugal e Espanha, onde constituía, antes da acção do Homem, frondosas florestas em associação com outras espécies, nomeadamente do género Quercus.
A finalidade da cortiça é o fabrico de isolantes térmicos e sonoros de aplicação variada, mas especialmente na produção de rolhas para engarrafamento de vinhos e outros líquidos. Portugal é o maior produtor mundial de cortiça.
As folhas do sobreiro medem 2,5 a 10 cm por 1,2 a 6,5 cm, e são de cor verde escura e sem pelos. Têm forma denticular, uma nervura principal algo sinuosa e 5 a 8 pares de nervuras secundárias.
O fruto, como em outros carvalhos (Quercus spp.) é a bolota, também conhecida por lande ou ainda (mais correctamente) glande.
Distribui-se essencialmente pela Península Ibérica e por alguns locais mais húmidos do norte de África. Em Portugal predomina a sul do rio Tejo, surgindo naturalmente associado: ao pinheiro-bravo nos terrenos arenosos da Península de Setúbal, Vale do Sado e litoral sotavento algarvio; à azinheira (Quercus ilex) nalgumas regiões do interior alentejano, zona nascente da serra algarvia, Tejo Internacional e Douro Internacional; ao carvalho-cerquinho (Quercus faginea) na Estremadura, Alentejo Litoral e Monchique; ao carvalho-das-canárias (Quercus canariensis) na região de Odemira-Monchique; ao carvalho-negral (Quercus pirenaica) em alguns pontos da Beira Interior e Alto Alentejo, como as Serras da Malcata, São Mamede e Ossa. Surge ainda em alguns pontos de clima atlântico com pluviosidades extremamente elevadas, como na Serra do Gerês, onde predomina nas encostas mais soalheiras.

O ecossistema do sobral (lets look at the trailer..)


Cortiça e florestas de sobreiro (versão em inglês)

"Os sobreiros são plantados para os nossos netos"

a não perder : http://www.panda.org/what_we_do/where_we_work/mediterranean/about/forests/cork/

Uma nota final : Este post poderia fazer ligação com a disciplina de História.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Biodiversidade

Bom fim-de-semana.








Era uma vez, no Norte da Tanzânia, um lago de fogo chamado Natron (http://pt.wikipedia.org/wiki/Lago_Natron), um dos últimos santuários da Terra, berço da vida de um milhão de flamingos.

Neste ambiente hostil e selvagem, mergulhe no coração da extraordinária aventura de um bébé flamingo com um destino fora do comum.

Desde a sua nascença até à idade adulta, um périplo incrível espera-o, recheado de perigos, onde o clima e os grandes predadores são obstáculos que será necessário vencer para cumprir o ciclo da vida.

Um dos últimos mistérios do nosso Planeta e uma história que só a Natureza nos pode contar...

Realizado por Matthew Aeberhard, Leander Ward
Filme americano.
Género : Documentário
Ano de produção : 2008
Título original : The Crimson Wing
Distribuído por Walt Disney Studios Motion Pictures France

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Lição 4 e 5 - Ecossistemas e Factores abióticos

Como é que os factores abióticos determinam diferentes ecossistemas?




Os factores abióticos não actuam isoladamente. A temperatura, a humidade, a Luz e outros factores interactuam, determinando o tipo de clima de uma dada região. A distribuição das diferentes espécies faz-se de acordo com o clima predominante, determinando assim os diferentes tipos de ecossistemas.
Portugal continental encontra-se numa zona de transição entre a região mediterrânica e a região temperada de influência atlântica. Estes factores climáticos e a diversidade de solos com origem nos mais diferentes afloramentos rochosos determinam uma grande variedade de paisagens ao longo do território.
Embora não existam hoje em Portugal "locais virgens" da acção do ser humano, devido à grande ocupação populacional, encontram-se ainda áreas que permitem saber qual era o coberto vegetal dominante - parte do ecossistema que mais marca a paisagem e determina as condições de vida da fauna.
A floresta autóctone dominante terá sido o carvalhal com árvores do género Quercus, onde se podiam observar facilmente mamíferos de grande porte, como veados.
Nos Açores e na Madeira, a temperatura amena e a elevada pluviosidade (com excepção da ilha de Porto Santo), associadas ao solo de origem vulcânica, determinaram as formações florestais típicas das ilhas atlânticas - laurissilva -, abrigando algumas espécies faunísticas, como o morcego dos Açores e a lagartixa da Madeira, além de uma avifauna diversificada.
Actualmente, quase toda a floresta autóctone portuguesa tem sido destruída pelos incêndios ou abatida para dar lugar à silvicultura intensiva. Também a maioria das zonas húmidas e costeiras têm sido ocupadas pela intensa urbanização.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Lição nr. 1 e 2

Sumário : Apresentação. Critérios de Avaliação. Viagem pelos conteúdos de Ciências Naturais, 8º ano. Teste Diagnóstico. Correcção do Teste diagnóstico.

Apresentação nr. 1 - Em diálogo com os alunos....



Apresentação nr. 2 - Uma viagem pelos conteúdos a leccionar. O desejo de cativar os "catraios". Uma curta apresentação, com "brainstorming" a partir das imagens..