quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Crescimento da População e Sucessão Ecológica

Crescimento das populações



Sucessão Ecológica

Ninguém pode examinar uma colecção de fósseis, ordenada cronologicamente, sem ficar impressionado com as evidentes alterações que ocorreram ao nível das espécies. Os fósseis testemunham, além destas, mudanças nos ecossistemas (por exemplo, num local onde outrora existia um pântano, pode hoje estar uma floresta).

À nossa escala temporal também é possível percepcionar transformações nos ecossistemas. Estas podem ser agrupadas de acordo com o tipo de alteração verificado e com o intervalo de tempo em que acontecem. Podemos considerar alterações não direccionais, diárias ou anuais, que se sucedem mais ou menos continuamente (flutuações e ritmos) e transformações tendenciais, durante alguns anos ou séculos, que se seguem a um processo de colonização (sucessão ecológica).




Sucessão Ecológica

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A sucessão ecológica ocorre porque, para cada espécie, a probabilidade de colonização muda ao longo do tempo, tal como mudam os factores abióticos (ex. Luz e características do solo) e bióticos do meio (ex. abundância de “inimigos” naturais e capacidade competitiva de outras espécies). Se a paisagem fosse observada em vários momentos ao longo do tempo, constatar-se-ia que o processo de colonização de um dado local é possível porque organismos invasores - espécies pioneiras - conseguem instalar-se e, à medida que se desenvolvem, favorecer a fixação de outras espécies. A este estádio segue-se então um estádio intermédio, em que as espécies presentes no local são mais exigentes em relação aos factores ambientais. Esta nova comunidade pode, mais tarde, ser substituída por outra e assim sucessivamente, até que se estabelece uma comunidade mais complexa – subclimax - que precede o estádio final da sucessão, altura em que se atinge o climax, ou seja, o equilíbrio dinâmico entre as espécies e o ambiente. São os “atributos” das espécies que determinam o seu lugar na sucessão e o seu tempo de permanência no local. Este é, portanto, um processo imprevisível, que pode terminar de formas diferentes, condicionadas por vários factores, e dinâmico no espaço e no tempo.

Fonte : http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?iArtigo=6483

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Pirâmides Ecológicas

Página do Site (Link)


As transferências de matéria e de energia dos produtores aos sucessivos níveis de consumidores no seio de um ecossistema são acompanhadas de perdas significativas.
Essas transferências podem ser representadas graficamente por diagramas, designados por pirâmides ecológicas. Cada degrau da pirâmide corresponde a um nível trófico. Os produtores formam a base e os sucessivos níveis de consumidores conduzem ao vértice. Os decompositores são, geralmente, representados por uma coluna lateral, pois utilizam matéria proveniente de todos os níveis tróficos, incluindo os materiais desperdiçados.
Na sua actividade transformam os compostos orgânicos em matéria mineral (dióxido de carbono, água e sais minerais) que passa ao meio abiótico, podendo ser reutilizada pelos produtores.
Existem três tipos de pirâmides ecológicas: pirâmides de números, pirâmides de biomassa e pirâmides de energia. Nestas pirâmides, a área de cada degrau é proporcional ao número de indivíduos, à biomassa ou à quantidade de energia, respectivamente.
As perdas significativas de alimento que ocorrem nas cadeias alimentares têm uma dupla origem:
• Alimentos não utilizados (matéria não absorvida) - os consumidores, em geral, alimentam-se apenas de uma parte dos seres que utilizam. Uma porção do alimento é, pois, desperdiçada, não sendo sequer ingerida, e daquele que é ingerido uma boa parte é eliminada, constituindo os excrementos ou fezes.
• Perdas respiratórias - parte do alimento absorvido, uma vez nas células é utilizado para a obtenção de energia necessária à vida. Na respiração os seres vivos degradam compostos orgânicos, transformando-os em dióxido de carbono e água, que são libertados para o meio abiótico, havendo simultaneamente transferências de energia, em que parte é utilizada na actividade biológica e parte é transferida para o meio sob a forma de calor.
Em termos globais, só uma pequena percentagem da matéria que constitui um nível trófico é incorporada na construção dos tecidos dos indivíduos que pertencem ao nível trófico seguinte. Essa percentagem varia, geralmente, entre 2% e 40%, dependendo da espécie e do ecossistema.
Tipicamente, para alguns casos estudados, é de cerca de 10%, havendo portanto 90% de perdas.
Em consequência das perdas verificadas, em regra, o número de indivíduos de um nível trófico é inferior ao do nível trófico precedente e, consequentemente, a respectiva biomassa e energia. Há, no entanto, algumas excepções, no que se refere a pirâmides de números e de biomassa, podendo surgir pirâmides invertidas. Por exemplo, uma única árvore (produtor) pode fornecer alimento a um número enorme de consumidores.
As perdas verificadas nas transferências de alimento explicam que o tamanho das cadeias alimentares seja limitado. Quanto mais curta for uma cadeia alimentar, menores são as perdas que se verificam, havendo, portanto, uma maior economia de alimento. No complexo dinamismo dos ecossistemas constatamos, pois, que o alimento passa em cadeia através dos diferentes componentes bióticos que o constituem, bem como a energia acumulada na matéria orgânica que faz parte desse alimento. A energia proveniente do Sol fixada pelas plantas passa a fazer parte da matéria orgânica que produzem e é depois transferida através dos consumidores e dos de-compositores, abandonando o ecossistema ao longo do percurso sob a forma de energia térmica (calor).
A matéria, no entanto, circula continuamente do meio abiotico para os seres vivos e destes para o meio abiótico, sendo portanto reciclada.










Powerpoint das aulas

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

terça-feira, 11 de novembro de 2008

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Time to Krill

Krill é o nome colectivo dado a um conjunto de espécies de animais invertebrados semelhantes ao camarão. Estes pequenos crustáceos são importantes organismos do zooplâncton, especialmente porque servem de alimento a baleias, jamantas, tubarões-baleia, entre outros. Estes animais são ainda designados como eufausídeos, palavra derivada da ordem taxonómica a que pertencem, Euphausiacea. O termo krill é de origem norueguesa, sendo derivado do neerlandês kriel[1], que designa peixes acabados de nascer ou em fase juvenil.
Os eufausídeos estão presentes em todos os oceanos do planeta. São considerados espécies-chave próximas da base da cadeia alimentar já que se alimentam de fitoplâncton e de algum zooplâncton, convertendo esta fonte de alimento numa forma que pode ser consumida por muitos animais de maiores dimensões, constituindo a maior parte da dieta destes. No Oceano Antártico, uma espécie, o krill antártico (Euphausia superba), perfaz uma biomassa superior a 500 milhões de toneladas[2], aproximadamente o dobro da biomassa constituída pela totalidade dos seres humanos. Desta biomassa, mais de metade é consumida todos os anos por baleias, focas, pinguins, lulas e peixes, sendo substituída graças ao seu crescimento e reprodução. A maioria das espécies de krill efectuam grandes migrações verticais diárias, alimentando os predadores à superfície, durante a noite, e em águas mais profundas durante o dia.
A pesca comercial de krill é feita no Oceano Antártico e nas águas em redor do Japão. A produção global anual está estimada em 150 000 a 200 000 toneladas, na sua maioria pescadas no Mar de Scotia. Muito do krill pescado é utilizado na aquicultura e como alimento para peixes de aquários, como isco na pesca desportiva ou, ainda, na indústria farmacêutica. No Japão e na Rússia, o krill é também usado para o consumo humano, sendo conhecido no Japão como okiami (オキアミ).
Fonte : Wikipédia